O projeto tinha como desafio tornar o subsolo um ambiente atrativo e de imersão para uma área estratégica da instituição financeira. A intervenção foi um projeto embrião à organização no que diz respeito à aplicação de novos conceitos de trabalho bem como recursos de biofilia para garantir aos colaboradores o bem-estar e estimular um bom desempenho nas atividades. O pavimento subterrâneo de 1.538 m² distribuídos de modo horizontal em planta apresentava cerca de 285 m lineares voltados para fossos de ventilação e aeração que permitiam uma iluminação natural bem difusa e que estava de certo modo escondida pelas persianas dos caixilhos, mas nos parecia de grande valia para a construção de um cenário rico para a criação de novas possibilidades. A eliminação das persianas juntamente com um olhar delicado para a iluminação promoveu novas janelas paralelas ao longo de todo o caixilho de modo a causar variações de tonalidade e intensidade no ambiente e criar em conjunto com a vegetação, espaços de concentração e observação da nova dinâmica do subterrâneo.

O lado direito da nova ocupação, um setor mais direcionado às equipes internas, concentrou espaços de reunião formais e informais flexíveis para uma diversidade dos times além de áreas para encontros casuais ou programados, apoiados por uma estrutura de café. Já o lado esquerdo se tornou um espaço mais público aos demais colaboradores da organização pela presença de um conjunto de ambientes de compartilhamento com mesas de time e sala de reuniões, compartilhamento em café e arquibancadas, descompressão com cubo de games e foco em cabines isoladas em uma marcenaria especial.

A intervenção foi um projeto embrião à organização no que diz respeito à aplicação de novos conceitos de trabalho bem como recursos de biofilia para garantir aos colaboradores o bem-estar e estimular um bom desempenho nas atividades.